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O códice que aqui se estuda é um documento fundamental para o conhecimento da estrutura agrária do Concelho de Garvão nos princípios do século XIX. Trata-se, essencialmente, de um registo dos bens Concelhios e dos contratos sobre a exploração agrícola, da posse e exploração da terra, factos que vão desde os bens inalienáveis, como a própria casa da Câmara, o Açougue e os poços públicos entre outros, até ao domínio individual e pleno, de uma larga área de terras agrícolas utilizadas pelos habitantes do Concelho.
Os Tombos eram livros de registo dos bens Concelhios, mantidos diligentemente pelas entidades possuidoras das propriedades no Antigo Regime. O Concelho procedeu à elaboração do seu Tombo para delimitar, claramente, os limites das propriedades Concelhias, registar o nome dos foreiros e o foro a pagar.
No Tombo dos bens do Concelho reúnem-se os actos referentes à administração dos bens imóveis e móveis do Concelho. Registava-se o termo de reconhecimento, um documento em que os proprietários do domínio útil e do domínio direto reconhecem os seus direitos e deveres sobre uma propriedade. Assim, a Câmara Municipal de Garvão e os foreiros estabeleciam a natureza dos seus direitos de propriedade, sendo o Concelho o senhorio direto. O Termo indicava o foro a pagar e as delimitações dos terrenos, através de expressões de vizinhança, nomeando alguma particularidade nos terrenos contíguos ou o nome do foreiro ou proprietário.
Este Tombo, reúne várias informações importantes sobre a administração Concelhia no início do século XIX, de âmbito Municipal. O interesse deste códice transcende largamente o âmbito local e em conjunto com outros similares, Concelhios ou provenientes doutras fontes, nomeadamente Confrarias e Irmandades locais, poderão ser um meio para completar uma boa parte da gestão dos bens fundiários e da distribuição de terra no século XIX e anteriores.
Apoio: Associação de Defesa do Património de Ourique
Título | LIVRO do TOMBO do CONCELHO da VILA de GARVÃO |
Autor | José Pereira Malveiro |
ISBN | 978-989-20-7303-3 |
Depósito Legal | 515771/23 |
Data da Publicação Idioma Formato | 2023 Português 14,8 cm X 21,0 cm |
Tipo de encadernação | Capa mole - Colado |
Nº de páginas | 238 - Mono |
PREÇO |
e da IRMANDADE do SAGRADO ESPÍRITO SANTO de GARVÃO
O livro da Irmandade do Sagrado Espírito Santo e da Santa Casa da Misericórdia da Vila de Garvão, encontrava-se, por alturas das cheias de 5 de Novembro de 1997, na sede da Junta de Freguesia de Garvão, o qual, devido ás intempéries que invadiram o edifício, ficou praticamente destruído e ininteligível, restando as fotocópias tiradas pelo autor em 1985, para o respectivo estudo deste documento tão importante para a análise não só da Santa Casa da misericórdia de Garvão e da Confraria do Sagrado Espírito Santo, mas também um contributo para a história e conhecimento da vila de Garvão, das suas gentes, famílias, herdades e outros bens de raiz, lugares e hábitos e costumes.
Neste livro surge, pela primeira vez, o conhecimento da existência da Irmandade do Sagrado Espírito Santo na vila de Garvão, servindo este livro “da Misericórdia e do Sagrado Espírito Santo”, não só para o conhecimento da sua existência, mas também para o conhecimento das intricadas relações sociais e económicas nestas vilas do interior alentejano nos séculos precedentes à revolução liberal do século XVIII, e as sucessivas alterações posteriores que ditaram o fim destas instituições.
As Irmandades do Sagrado Espírito Santo foram fundadas antes do advento das Misericórdias, no seguimento das instituições caritativas que surgiram no mundo Cristão a partir do século XII e XIII, e que não só tinha Igreja própria e regia o hospital como também era a detentora das propriedades mais significativas da freguesia que passaram posteriormente para a Misericórdia.
Este livro, que agora aqui se estuda, serviu para “copiar todas as Provisões, Alvarás, Documentos, Escrituras da Misericórdia e do Sagrado Espírito Santo”, tem o seu início no ano de 1734 até ao ano de 1878, quando foi abruptamente interrompido pelas sucessivas legislações liberais do século XVIII.
Apoio: Associação de Defesa do Património de Ourique
Título | LIVRO da MISERICÓRDIA e da IRMANDADE do SAGRADO ESPÍRITO SANTO de GARVÃO |
Autor | José Pereira Malveiro |
ISBN | 978-989-20-7303-3 |
Depósito Legal | 507375/22 |
Data da Publicação Idioma Formato | 2022 Português 14,8 cm X 21,0 cm |
Tipo de encadernação | Capa mole - Colado |
Nº de páginas | 238 - Mono |
PREÇO |
FORAL NOVO de GARVÃO - 1512
Pela emissão do Foral-Novo de Garvão, em 1 de Julho de 1512, o rei D. Manuel I reformou o Foral-Velho desta vila, outorgado em Fevereiro de 1267.
Com a reforma dos forais-velhos, o rei D. Manuel procurava acabar com os particularismos locais e uniformizar estes documentos fundacionais da maioria dos concelhos portugueses, tanto em termos de lei geral para com o reino, como na atualização dos impostos e contribuições a suportar pelos concelhos.
Os Forais-Velhos foram outorgados numa altura de reconquista territorial aos Muçulmanos e, de consolidação do reino. Eram cartas de garantia e deveres outorgadas entre as comunidades e o rei, ou por entidades autorizadas para tal.
A reforma manuelina dos Forais ou Forais de leitura nova, se por um lado não deixa de ser um longo processo de reivindicação municipal iniciado durante o reinado dos seus antecessores, por outro, com a redação dos forais novos, D. Manuel reforçou o poder régio, ao submeter à coroa e à lei geral do reino, a maior parte das matérias administrativas concelhias, que anteriormente estavam previstas nos Forais-Velhos.
Igualmente, para um efetivo cumprimento das obrigações foraleiras e modernização das instituições do país, D. Manuel promulga legislação no sentido de uma unificação dos dinheiros, pesos e medidas até aí desigual e variável entre os vários lugares do reino.
Autor | José Pereira Malveiro |
Título | FORAL NOVO de GARVÃO |
Data da Publicação | Outubro de 2020 |
ISBN | 978-989-20-2929-0 |
Depósito Legal | 340830/12 |
Idioma | Português |
Formato | 21 cm X 24 cm |
Tipo de encadernação | Capa mole - colado |
N.º de páginas | 184 - Cores |
PREÇO | €10 + Portes |
SUL e SUESTE - Crónicas de Alem Tejo
Em 1940 Joaquim da Costa, natural de Garvão, publicou através das oficinas da Gazeta do Sul no Montijo, o livro “SUL e SUESTE- Prosas de Além-Tejo”.
Joaquim da Costa era natural de Garvão, irmão de José Júlio da Costa que matou o presidente da república Sidónio Pais em 14 de dezembro de 1918 e de Celestino da Costa, primeiro presidente da Junta de Freguesia de Garvão depois do 25 de Abril de 1974.
Este livro, apesar de tratar essencialmente de lugares e famílias de Garvão, passa despercebido hoje em dia, com um total desconhecimento sobre este nosso conterrâneo e a sua obra, contudo trata-se de uma série de crónicas, que nos brindou, relativas a esta parte do Alentejo em geral e a Garvão em particular, nos vários contos e novelas deste livro, fruto da sua infância e da sua memória.
Era livro obrigatório de leitura, nas casas dos lavradores da região, era guardado religiosamente. Ainda nos anos setenta do século XX havia lavradores que embrulhado em pano, o conservavam na arca juntamente com outros pertences mais valiosos.
Devia de ter sido livro de leitura nas longas noites de Inverno, entre outras histórias, contadas de geração em geração para delícia de miúdos e graúdos nos serões em volta do lume debaixo do chupão.
Esta edição, não só vai homenagear este nosso conterrâneo, como dignifica a vila de Garvão e é um contributo para a sua valorização, porque como diz o ditado "um povo sem memória é um povo sem futuro".
Pretende-se assim reeditar esta obra, cujo contributo para a memória e história das gentes de Garvão, é demasiado valioso para que fique esquecido e ignorado nas prateleiras incógnitas da história.
Autor | José Pereira Malveiro |
Título | SUL e SUESTE |
Data da Publicação | Março de 2020 |
ISBN | 978-989-20-7301-9 |
Depósito Legal | 468592/20 |
Idioma | Português |
Formato | A5 - 14.8 cm X 21 cm |
Tipo de encadernação | Capa mole - colado |
N.º de páginas | 192 |
PREÇO | €10 + Portes |
José Júlio da Costa, O Famigerado Herói do Crime Grande da Estação do Rocio.
Fez, em 14 de Dezembro de 2018, cem anos, sobre o acto cometido por José júlio da Costa, natural de Garvão, que vitimou o presidente da República Sidónio Pais.
Falar do homem que matou um presidente da República não é fácil porque já foi quase tudo dito, ou pelo menos: onde nasceu e quando morreu, nome dos pais, nome da esposa, porque cometeu o atentado, (segundo as várias versões), com quem jantou, com quem falou, onde dormiu, que pistola tinha e pouco mais se adianta, como se um atentado desta natureza pouco mais tivesse de interesse.
Contudo a questão é muito mais complexa do que isso.
A história de José Júlio da Costa é uma história empolgante cheia de mistérios e enredos, de fugas, cabalas e maquinações que subverteram o estado de direito e o remeteram a uma prisão eterna sem julgamento.
Não faltam as conspirações políticas na história de José Júlio da Costa, nem os enredos policiais, nem as conjuras e intrigas político-partidárias, não foram só os acontecimentos do Vale de Santiago, pela Greve Geral que o comprometeram politicamente, não foi só a traição à sua República por Sidónio Pais, não foram só os arruaceiros de rua dos Democráticos que o empurraram a cometer o atentado, foram também os investigadores policiais que não prosseguiram com as devidas investigações, foi também o médico prisional, António José Furtado de Mendonça Boavida, que forjou um boletim clinico, foi também um procurador da República, Pais Rovisco, que o internou num hospital de malucos e o subtraiu ao julgamento.
José júlio da Costa, não era louco nem morreu esquizofrénico.
O estado de loucura interessava a muita gente e muita gente pactuou com esta cabala que o impedia de ter um julgamento justo e imparcial.
Afinal o que sabia e o seu depoimento em tribunal iria comprometer muita gente. Uns, os cabecilhas do reboliço da primeira república, enchiam agora a Assembleia Nacional do Estado Novo, outros, os arruaceiros de rua ao serviço dos partidos, preenchiam agora as vagas na nova policia politica.
Afinal a sua prisão logo no início da ditadura não foi por mero acaso. TAGS: O assassino de Sidónio Pais. A morte de Sidónio Pais, Quem matou Sidónio Pais. O homem que matou Sidónio Pais.
Autor | José Pereira Malveiro |
Título | José Júlio da Costa |
Data da Publicação | Dezembro de 2018 |
ISBN | 978-989-601-789-0 |
Depósito Legal | 447578/18 |
Idioma | Português |
Formato | A5 |
Tipo de encadernação | Capa mole - colado |
N.º de páginas | 248 |
PREÇO | €10 + Portes |
GARVÃO Herança Histórica
Este livro é essencialmente uma monografia sobre a vila de Garvão, mas também um alerta para as precárias condições do património da freguesia, antigo concelho extinto em 1836: sobre a necessidade de salvaguardar e divulgar a sua história; tentar consciencializar a população para a sua riqueza arqueológica e histórica e sensibilizar as pessoas para a necessidade de protecção do seu património, como factor de desenvolvimento local e á sua medida contribuir para a criação de empregos e travar o despovoamento progressivo da vila.
Nesse sentido mostrou-se alternativas e apontou-se os factores mestres de um projecto de desenvolvimento local:
- O Deposito Votivo e todos os monumentos pré-históricos que circundam a vila, criando oportunidades para a criação de roteiros arqueológicos, históricos e por assim dizer também etnográficos e ecológicos, criando oportunidades para a salvaguarda dos lugares históricos, do castelo, criação de exposições arqueológicas e etnográficas e, não esquecendo a sua história ferroviária o devido reconhecimento em que se ressalva a luta sindicalista dos trabalhadores ferroviários, não esquecendo igualmente o artesanato voltado para a olaria, cestaria, gastronomia, etc.
- O Concelho Medieval com todo o seu envolvimento nos Paços do Concelho, no Pelourinho, no Serro da Forca, nas Irmandades e Misericórdia, nas Igrejas e nos forais.
- A Feira tradicional, não só, mas igualmente outras exibições anuais focadas nas variedades de Vacas Garvanesas, no porco alentejano, mostra de queijos, enchidos e outros produtos locais como o mel, o medronho, o vinho devidamente intercaladas e realizadas durante o ano.
- Vacas Garvanesas. Património genético ligado á vila de Garvão e á sua feira anual. A criação de um núcleo destas vacas nos terrenos da freguesia ou camarário iria, sem dúvida, incrementar o seu estudo e divulgação com a vinda de tecnicos e outros interessados á vila.
- A Dança como factor festivo anual promovendo encontros internacionais em que se realça a tradição Celta e Europeia e igualmente a herança Moura e Judia, não só como forma de atrair visitantes á vila, mas igualmente para criar novas oportunidades que se possam abrir aos jovens da terra.
- José Júlio da Costa. Se as Antas e outros monumentos pré-históricos em torno da vila coloca-nos nos princípios da civilização e o Concelho coloca-nos nos alvores da nacionalidade e na idade média, José Júlio da Costa leva-nos para o republicanismo, para o século XX, não só com a morte dum presidente da república mas inclusivamente para a consciencialização das miseráveis condições de vida dos trabalhadores rurais alentejanos e as subsequentes lutas pela posse da terra que se manifestaram, no Alentejo, esporadicamente durante o século XX.
Neste livro, foram abertos novos caminhos de investigação, contudo longe de ser conclusivo, deve ser entendido como mais um contributo a outros estudos, melhor elaborados e fundamentados, a ser necessário efetuar sobre a história da vila de Garvão.
Título | GARVÃO - Herança Histórica |
Autor | José Pereira Malveiro |
Depósito Legal | 1111 |
Data da Publicação | 2003 |
Idioma | Português |
Formato | 210 mm X 230 mm |
Tipo de encardenação | Capa mole - Colado |
Nº de páginas | 177 - Cores |
PREÇO | €10 + Portes |
Daqui a umas gerações, quando só as notícias mais longínquas e de cariz nacional ou global restarem, apercebemo-nos de que nada saberíamos, se não fossem estes registos, sobre o que se passou na nossa terra ou sobre a sua história e património que sistematicamente vão desaparecendo.
A importância social de um jornal local, como fonte primária de informação, deve ser considerado como um dos mais importantes instrumentos de esclarecimento e divulgação. Numa freguesia de fraca densidade populacional, mas com uma enorme riqueza histórica e arqueológica, a publicação de um instrumento de leitura capaz de Informar os residentes e demais leitores sobre assuntos que fazem parte da história desta terra e que lhes dizem directamente respeito, certamente despertará curiosidades e interesses.
A participação da população, principalmente jovens, na produção deste jornal, ou noutro qualquer, como recurso didático possibilita o trabalho em diversas áreas e matérias, além de despertar e fomentar habilidades como pesquisar, produzir, criar, criticar, interpretar, discernir, corrigir e dinamizar a vida das pessoas desta freguesia, com o intuito principal de aumentar o interesse da população pela sua história e revigorar os laços entre as gentes locais, para que as pessoas se possam rever nela.
Assim, este Jornal tem vindo a despertar a produção, a criatividade, o senso crítico e a participação direta dos participantes, desenvolvendo variados tipos de aptidão., além de transmitir, informações vocacionadas para a divulgação de histórias do quotidiano das comunidades locais e a recolha, tratamento e divulgação de notícias, institucionais e educativas a toda a comunidade e desenvolver habilidades de leitura, estimular a escrita e a criatividade e promover o diálogo e o debate.
Os jornais locais têm um papel muito importante na preservação das memórias locais, é um guardião das histórias, tradições e identidades, uma vez que regista informações de âmbito local e mesmo regional, de uma forma que nenhum outro meio de comunicação o faz e assume um papel decisivo num mundo onde a globalização está cada vez mais instalada.
Daqui a umas gerações, quando só as notícias mais longínquas e de cariz nacional ou global restarem, apercebemo-nos de que nada saberíamos, se não fossem estes registos, sobre o que se passou na nossa terra ou sobre a sua história e património que sistematicamente vão desaparecendo.